terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

E.M. Cioran - É muito mais fácil avançar com vícios do que com virtudes.

Aforismo Estrangulado


Um comentário:

  1. Emil Cioran (Rășinari, 8 de abril de 1911 — Paris, 20 de junho de 1995) foi um escritor e filósofo romeno radicado na França. Em 1949, ao publicar "précis de decomposition", passa a assinar E.M. Cioran, influenciado por E.M. Forster -esse "M" não tem nenhuma relação com outros nomes do filósofo (como Michel, Mihai, etc.)

    Um dos melhores conhecedores da obra de Cioran é o filósofo espanhol Fernando Savater.

    Emil Cioran nasceu em Rășinari, Condado de Sibiu (na Transilvânia, parte do território Austro-Húngaro na época). Seu pai, Emilian Cioran era um padre Romeno Ortodoxo e a mãe, Elvira Cioran (sobrenome Comaniciu) era originária de Veneţia de Jos, um povoado próximo a Făgăraş. O pai de Elvira, Gheorghe Comaniciu, era tabelião e ganhou o título de barão pelas autoridades imperiais. Assim, pode-se dizer que Emil Cioran, em virtude da linhagem materna pertencia a uma pequena família de nobres na Transilvânia.

    Após estudar Ciências Humanas no colégio Gheorghe Lazăr em Sibiu, Cioran começou a estudar Pedagogia na Universidade de Bucareste aos 17 anos. Ao ingressar na universidade, aproximou-se de Eugène Ionesco e Mircea Eliade, os três permaneceriam amigos por muitos anos. Fez amizade com os futuros filósofos romenos Constantin Noica e Petre Ţuţea durante o período em que receberam ensinamentos de Tudor Vianu e Nae Ionescu. Cioran, Eliade e Ţuţea tornaram-se adeptos das idéias de seu mestre Nae Ionescu – ou seja, uma corrente denominada Trăirism, que mesclava o Existencialismo com idéias comuns às várias formas do Fascismo.

    Absorvendo influências Germânicas, seus primeiros estudos centralizaram-se em Immanuel Kant, Arthur Schopenhauer, e principalmente Friedrich Nietzsche. Tornou-se um agnóstico, tomando por axioma "a inconveniência da existência". Durante seus estudos na Universidade, Cioran também foi influenciado pelas obras de Georg Simmel, Max Stiner, Ludwig Klages e Martin Heidegger, e também pelo filósofo russo Lev Shestov, que aliou a crença na arbitrariedade da vida à base de seu pensamento. Cioran graduou-se com uma tese sobre Henri Bergson; mais tarde, porém, renegaria Bergson, alegando que este não compreendera a tragédia da vida.

    Fonte: wikipédia

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